Chega pede melhores condições nos Centros da Póvoa e Forte da Casa

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O Chega, em comunicado enviado à comunicação social, pede à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que implemente um programa urgente e específico com incentivos para fixar médicos de família nestas unidades de saúde, e ainda a criação de um seguro de saúde destinado aos utentes mais idosos.

O Núcleo Concelho de Vila Franca de Xira do Partido Chega denunciou a falta de condições nos Centros de Saúde da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa. Neste sentido, revelam que, na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Póvoa, cerca de 71% dos quase 18 mil utentes desta unidade estão atualmente sem médico de família.

Ao mesmo tempo, o partido explica que “continuam a existir muitas falhas no atendimento”, sem que não haja “um dia certo para marcação de consultas para quem tem médico de família ficando, muitas vezes, meses à espera de uma consulta”.

Já o Serviço de Atendimento Permanente, acrescentam os eleitos do Chega, “continua a ser insuficiente para dar resposta a todas as pessoas que não têm médico de família”, que agora, para além dos utentes da Póvoa, recebe também pessoas de todo o concelho de Vila Franca e de Azambuja.

“Muitas vezes, as pessoas esperam horas e horas por uma consulta e, em cima da hora, são confrontadas com a falta de um médico. Significa que só há 10 consultas nesse dia e, às vezes, na falta dos dois médicos não têm consulta, só sabendo na própria hora”, pode ler-se no comunicado enviado pelo partido à comunicação social.

Na mesma nota, o Chega aborda ainda as “dezenas de pessoas” que diariamente fazem fila à porta do centro de saúde, ficando mais de duas horas à espera para marcar uma consulta, o que, na perspectiva dos eleitos daquele partido, põe em evidência “as condições degradantes em que esperam os utentes”.

Já em relação ao centro de saúde do Forte da Casa, o Chega revela que “está em rutura total”, com “o risco iminente de encerrar”. Nesta unidade, acrescenta o partido, “três dos quatro médicos de família decidiram abandonar o centro, pelo que, atualmente, existe apenas um médico de família à disposição dos mais de 11 mil habitantes da vila do Forte da Casa”, fazendo com que o número de utentes sem médico seja 80%.

Na mesma nota, o partido questiona o motivo pelo qual este edifício “não é utilizado na totalidade” e onde existem “graves falhas no atendimento aos utentes, como na marcação de consultas e na renovação de receitas ou baixas médicas”, pelo que pede à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que implemente um programa urgente e específico com incentivos para fixar médicos de família nestas unidades de saúde.

Contudo, o partido exige também “que o Serviço de Atendimento Permanente seja reforçado com mais vagas para consultas e que seja alargado a outros centros de saúde do concelho, aliviando a pressão que existe atualmente sobre o centro de saúde da Póvoa de Santa Iria”, e que “todos os utentes idosos da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa que não têm médico de família tenham direito a um seguro de saúde gratuito”, para que possam recorrer aos médicos do setor privado.

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