Devido à falta de viaturas novas, as quais não se sabe quando estarão disponíveis, e à falta dos sistemas de informação necessários à prestação do serviço para as Áreas 1 e 2, onde o concelho de Vila Franca de Xira está inserido, o serviço da Carris Metropolitana nestas zonas só irá arrancar a 1 de janeiro de 2023, ao contrário da data inicialmente prevista, 1 de julho.
A entrada da Carris Metropolitana nas Áreas 1 e 2, que corresponde aos concelhos a norte de Lisboa, onde se inclui Vila Franca de Xira, foi adiada para dia 1 de janeiro de 2023. De acordo com a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), não estão garantidas as condições essenciais para a entrada em funcionamento do novo serviço, entre as quais a falta de um número bastante significativo de viaturas novas, a inexatidão nas datas da sua disponibilidade e a adequação dos sistemas de informação necessários à prestação do serviço para estas duas áreas.
Assim sendo, nas Áreas 1 e 2, e até à entrada em funcionamento da Carris Metropolitana (a 1 de janeiro de 2023), a operação de transportes rodoviários decorrerá nas condições normais e habituais como até aqui. O concelho de Vila Franca de Xira está inserido na Área 2, juntamente com os municípios de Loures, Mafra, Odivelas. Já a Área 1, corresponde aos concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra.
No entanto, a Carris Metropolitana vai arrancar na Margem Sul do Tejo na data inicialmente prevista, dia 1 de julho. Assim, o serviço da Carris Metropolitana inicia-se na próxima sexta-feira na Área 3, que corresponde aos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, com mais frequências, horários, linhas novas e uma frota de autocarros renovada.
Neste período de verão, entrarão em funcionamento 111 linhas, que representa um aumento face às 88 atuais, e que traz um aumento de veículos por quilómetro de 21%, 29% e 16%, respetivamente, nos dias úteis, sábados e domingos. Para já, circularão 339 viaturas, das quais 236 integralmente novas, diminuindo-se de forma muito significativa a idade da frota hoje em serviço.
Recorde-se que os quatro operadores responsáveis pela operação da Carris Metropolitana nestas quatro áreas geográficas da Carris Metropolitana são contratualmente responsáveis pela adequação da operação rodoviária aos níveis de serviço que foram exigidos em caderno de encargos (ou seja, a renovação de frota e o aumento significativo da oferta, entre outros) e por informar em momentos previamente definidos, eventuais factos que possam ser impeditivos para a entrada em operação nas datas previstas contratualmente, o que não se verificou no caso das Áreas 1 e 2.
A Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), acrescenta ainda, em nota de imprensa, estar em estreita articulação com todas as autarquias envolvidas e tem desenvolvido todos os esforços para que este processo decorra com o menor número de perturbações possíveis junto das populações e para que a operação da Carris Metropolitana seja uma realidade na Área Metropolitana de Lisboa.