Laboratórios Germano de Sousa fechados ao público devido a ciberataque

germano de sousa

Germano de Sousa adiantou ainda à agência Lusa que no domingo já deverão estar a funcionar os serviços de urgência do laboratório, mas o funcionamento em pleno será apenas na segunda-feira, com a reabertura de todos os laboratórios.

Os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa estão fechados ao público e reabrem na segunda-feira. Em causa está o ataque informático de que foram alvo na passada quinta-feira, dia 10 de fevereiro. A informação foi transmitida à agência Lusa pelo administrador do grupo, Germano de Sousa, que adiantou ainda que os laboratórios nem sequer estão a realizar testes à Covid-19.

Germano de Sousa adiantou ainda que no domingo já deverão estar a funcionar os serviços de urgência do laboratório, mas o funcionamento em pleno, só na segunda-feira. Apesar dos “piratas” informáticos não terem acedido à base de doentes, Germano de Sousa disse que, para “evitar qualquer possibilidade” que isso aconteça, a equipa de cibersegurança do grupo e os especialistas estão a “limpar tudo” e “quase a renovar” as suas ligações e os programas, o que “vai demorar mais tempo do que se supunha”.

O responsável pelo grupo e também médico patologista adiantou ainda que os rastreios à Covid-19 que já tinham sido realizados antes do ataque “vão sair todos e vão ser todos comunicados” à plataforma do Ministério da Saúde SINAVE.

‘Hackers’ não fizeram pedido de resgate ao Grupo Germano de Sousa

Questionado se o Grupo Germano de Sousa já recebeu algum pedido de resgate, o responsável afirmou que não. “Teoricamente isto seria um ataque ‘ransomware’ [em que é pedido um resgate]”, mas por enquanto ainda não foi recebida nenhuma mensagem”.

O Grupo Germano de Sousa adiantou em comunicado que a sua equipa de cibersegurança está em estreita articulação com todas as autoridades competentes, nomeadamente, a Polícia Judiciária, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e o Centro Nacional de Cibersegurança.

Segundo o grupo, o ciberataque, que teve lugar na madrugada de quinta-feira, foi “deliberado e criminoso com o objetivo de causar danos e perturbações à sua atividade e aos seus doentes”. No entanto, “não existe qualquer evidência” de que os dados dos doentes tenham sido comprometidos.

No mesmo comunicado, pode ainda ler-se que o grupo “monitoriza continuamente a segurança da sua infraestrutura e dos seus sistemas de informação”. O ataque informático foi detetado imediatamente, o que permitiu tomar medidas técnicas de contenção de forma a garantir a proteção de todos os sistemas.

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