Denúncia é feita pelo Movimento de Utentes de Saúde Pública (MUSP) do Estuário do Tejo.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo há 700 mil utentes sem médico de família, o que corresponde a 70% do valor nacional, denuncia o Movimento de Utentes de Saúde Pública (MUSP) do Estuário do Tejo. Ao mesmo tempo, há cerca de 70 mil utentes sem médico de família nos concelhos de abrangência do Hospital de Vila Franca de Xira (Alenquer, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Benavente e Vila Franca).

A maior parte dos utentes sem médico dizem respeito a idosos com doenças crónicas, que se veem obrigados a recorrer às urgências dos hospitais, congestionando os serviços, denuncia ainda o mesmo movimento, que esteve reunido com responsáveis do ACES Estuário do Tejo na última terça-feira, dia 18.

Nesta reunião foi transmitido que para já, “se vislumbram soluções a breve prazo” e prevê-se que a situação se agrave”, explica o MUSP em nota de imprensa. O movimento exige do Governo a valorização dos profissionais e das suas carreiras; a tomada de todas as medidas para garantir a contratação de médicos, impondo ao mesmo tempo um período mínimo de prestação de serviço no público.