A ministra da Saúde afirmou, durante uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, na última semana, que os hospitais de Lisboa e Vale do Tejo, onde se inclui o de VFX, têm equilibrado a atividade programada com a resposta aos doentes de Covid-19.
A ministra refere ainda que o Hospital de Vila Franca de Xira é um dos que “tem sido mais pressionado em todo o país”, embora consiga manter as atividades programadas, mesmo com o grande aumento de casos de Covid-19. No entanto, Marta Temido sublinhou também o reencaminhamento inapropriado de doentes para os hospitais, uma situação que, garante, está a ser revista e que deve ser normalizado ainda esta semana.
“Sabemos que existe alguma fragilidade dos cuidados de saúde primários e isso acaba por levar a que muitos doentes, que sentem a preocupação com o seu estado de saúde, venham aos serviços hospitalares. Isso traz uma pressão acrescida, temos de lidar com ela e de nos preparar para enfrentá-la nos próximos dias”, afirmou Marta Temido.
Durante a visita ao Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), a Ministra da Saúde, reforçou que “a região de Lisboa e Vale do Tejo tem cerca de 700 doentes internados em enfermaria por Covid-19, quando há um ano eram quase 3.000. São duas realidades muito distintas. Embora haja pressão, é uma pressão muito diferente”, referiu.
Marta Temido visitou alguns serviços do HVFX para acompanhar as dinâmicas em curso, no âmbito do combate à Covid-19, que estão a ser implementadas no hospital. A Ministra da Saúde visitou o HVFX no dia em que todo o internamento do piso 3 ficou destinado a doentes com Covid-19, estando nesse momento cerca de 40 doentes internados com infeção por Sars-Cov-2, acrescenta o hospital em nota de imprensa.
A ministra visitou o Serviço de Urgência, o Serviço de Medicina Interna e, ainda, um espaço que está em preparação onde se prevê instalar o Hospital de Dia de Oncologia. Já sobre a ampliação do hospital, Marta Temido reconheceu que esta é necessária e disse que se está a trabalhar para estudar a melhor solução técnica.
No final da visita, Marta Temido ouviu ainda as queixas de um popular, cujo pai, idoso, esteve 12 horas “abandonado numa sala fria” do hospital sem qualquer assistência.
(c/Lusa)
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