A campanha de vacinação da gripe, que começou esta segunda-feira, dia 27 de setembro, deve ficar concluída até 15 de dezembro, adiantou esta terça-feira, dia 28, o coordenador da ‘task force’ responsável pelo processo da Covid-19, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, destacando a capacidade de administração semanal de 400 mil vacinas.
De acordo com Gouveia e Melo, que confirmou ainda o fim da missão no contexto da pandemia, e a transição para um núcleo de coordenação, o “desafio é conjugar duas agendas: a vacinação da gripe e a eventual terceira dose da vacinação Covid-19”, sublinhando que o processo “vai depender muito” dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), onde são concentrados os agendamentos das vacinas.
“O processo correu muito bem para a Covid e estamos a tentar replicar para a gripe”, resumiu, sem deixar de esclarecer que Portugal já tem 480 mil vacinas da gripe em território nacional, num processo de vacinação que começou primeiramente pelos lares de idosos.
No entanto, o vice-almirante, até aqui responsável pela ‘task force’, fez questão de explicar que a eventual sobreposição da vacinação da gripe com a administração de uma eventual terceira dose contra a Covid-19 não será um problema a nível logístico, face à disponibilidade de vacinas e à continuidade dos atuais centros de vacinação para esta transição.
“Temos em ‘stock’ cerca de dois milhões de vacinas. Não haverá qualquer problema para a terceira dose, seja ele qual for o âmbito”, concluiu.
(Lusa)